Resumo:
É notório que as eleições presidenciáveis de 2022 representaram um trágico marco na história brasileira. A divergência entre as partes é algo inerente a quaisquer disputas, sejam elas para representante de classe, por exemplo. Entretanto, o que tem sido observado é que questões antagônicas e discrepantes ao compromisso com a democracia se tornaram concomitantes a ascensão de diversos líderes. Fato é que o país foi tomado por uma onda de violência política, diretamente atrelada a discursos promotores de ódio, os quais influenciaram eleitores, ou mais insanamente, membros de uma seita extremista, a partirem para agressões, em certos casos fatais, aos seus opositores. A ascendência da extrema direita é fenômeno global, não distante, está, na atual conjuntura se enraizando na nação. Dado o exposto, é pertinente discutir, portanto, que talvez, a prevalência de discursos antidemocráticos, como alienações e surtos, mediantes a um iminente inimigo folclórico, fazem com que a polarização vista diante dessas eleições tenda a ser mantida nos próximos anos, e difícil serão os entraves enfrentados pelo governo. Assim, o combate a ela será árduo e tenebroso, quando um dos lados se nega a seguir métricas aceitáveis de conduta, como não aceita os resultados das eleições. A proposta de trabalho em questão visa identificar fatores que foram determinantes para a ascensão da extrema direita nacional e a partir dessa discussão buscar compreender como esse cenário de polarização impactará o futuro do país. Objetivase, não uma fórmula padrão, apenas um caminho, baseado em experiências de outras nações, adotadas da complexidade da política brasileira, a ser identificado como inerente ao futuro da nação.
Mesa: Luiza Claure